terça-feira, março 24, 2009

Você não existe!



Olhei-me procurando a verdade.
A quantas personagens dou vida
e quantas mato a cada página virada?

Existo ou não existo?
Se há platéia me apresento,
mas, se a noite é de casa vazia,
tiro o aplauso da solidão.

É quando mais existo,
entre encontros e despedidas,
regados a tabaco e cerveja,
ora elogios, ora acusações.

Em noites que me divirto de graça,
só com palavras e alguma emoção.