Vida
foto: Rui Nabas
Não me iludo mais com a vida.
Não faço planos,
não conto os dias.
Exercito a que me é posta,
a que não passa.
A que constrói,
avança e vinga,
além das apostas.
A que nasce a revelia do bom-senso,
do que convém.
A que não se pauta,
a vida que vem.
E vem instável,
sempre ilude,
não tem certo,
o que confunde.
Nela não se colhe o que se planta,
não se cobra o que se deu,
não se espera o que merece
só morre o que nasceu.
Vale o intervalo, aproveite.
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poesia estatica
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