domingo, junho 14, 2009

Vida


foto: Rui Nabas

Não me iludo mais com a vida.
Não faço planos,
não conto os dias.

Exercito a que me é posta,
a que não passa.
A que constrói,
avança e vinga,
além das apostas.

A que nasce a revelia do bom-senso,
do que convém.
A que não se pauta,
a vida que vem.

E vem instável,
sempre ilude,
não tem certo,
o que confunde.

Nela não se colhe o que se planta,
não se cobra o que se deu,
não se espera o que merece
só morre o que nasceu.
Vale o intervalo, aproveite.

1 Comments:

At 8:50 PM, Blogger Unknown said...

poesia estatica

 

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