sexta-feira, dezembro 22, 2006

Suave como a Brisa


Foto: Cesar Braga de Oliveira

Qualquer dia serei suave como a brisa,
E partirei com o vento.
Serei leve como o ar.
Despida das palavras,
Não saberei falar,
Nem terei o que dizer.
E quando chorar,
Um corpo hei de molhar,
E não será o meu.

Neste dia serei lúcida,
Como o destino,
E com a mente vazia,
Escutarei o coração,
Ecoar na minha boca,
A emoção de alcançar o dia,
Não esperar por próximos,
Reconhecer-me partículas,
E desaparecer na multidão.

1 Comments:

At 2:59 PM, Anonymous Anônimo said...

Mari,

que lindo!
E esses momentos existem e se repetem em nossas vidas, sem que possamos contê-los, sem que se possa, ao menos, sentir tocados por eles, tamanho o temor do depois. Mas quando distantes de nós, nos encantam e nos acalantam.

Beijos,

De.

 

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