Leões, o fogo e a rosa
Foto: Conchi Deza Alves
Quando caminho pela floresta,
sempre a desvendo curiosa,
atrás do que me interessa,
enfrentar leões, o fogo e a rosa.
E os leões que venham valentes,
farejando o vento e famintos
mostrando todos seus dentes,
a provocar meus instintos.
E o fogo, vingue crescente, sem atrair vingança,
e se queimar ardente,
que apague de repente,
a minha imagem e semelhança.
Da rosa, só a quero no caminho,
suave, doce e perfumada,
saberei de seus espinhos,
e se vingarem vermelhas, aceito-as até desalmadas.
1 Comments:
Mari,
amo este poema que já a vi declamar algumas vezes.
Ele me lembra de como a vida é rica e cabe dentro da gente.
Penso nos meus leões, e como são ferozes...
Penso no meu fogo, e como arde e queima...
Penso nas minhas rosas, e como florescem...
Beijos saudosos,
De.
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