sexta-feira, abril 06, 2007

Difícil edifício



Foto: Adilson Faltz

Não sou eu a difícil,
mas a dor,
que não conhece limites.

Não sou eu a difícil,
mas o desafio de olhar o próximo.

Não sou eu a difícil,
mas as conseqüências de nossos atos.

Não sou eu a difícil,
mas a vida,
que distribui os fardos.





1 Comments:

At 9:35 AM, Blogger Psicologia & Família said...

Mari,

ontem estivemos juntas para mais um destes momentos de entrega, quando perscrutamos o mais verdadeiro e sem resposta em nós mesmas para apresentar uma à outra buscando um sentido onde mora apenas o segredo.
Poderíamos, ainda, acrescentar:
Não, não sou eu a difícil,
mas a impossibilidade de encontrar palavras para dizer.

Um beijo, minha querida.

Denise.

 

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