rima-mari-rima
Novas postagens pelo menos aos domingos. Será uma honra a reprodução de qualquer um dos poemas na web, mas peço o favor de manter a autoria (Mari Marinaro), a integra (título e versos) e, se possível, o endereço do blog. Obrigada, Mari Marinaro TODOS OS POEMAS POSTADOS TÊM O DIREITO AUTORAL REGISTRADO NA BIBLIOTENA NACIONAL
3 Comments:
Essa é de descaso:
Manhã vindoura,
afasta esse instante.
O crepúsculo oculta o belo
confunde a certeza
inaugura a dor.
Insistente.
A poesia foge
no galope das palavras
adentrando a mata nada virgem
virando lata.
No olvido do óscio
mergulho pelo osso
a pálpebra tão dócil,
a casca, o caroço.
Tantas noites sem atino
sem me fazer uma visita
não ser ventre ou destino
sem remanso ou guarida.
Quanto céu,
quanto mar
quanto fel não amar.
No pasto apenas as sombras
na sombra só o assovio
lamentos correm as águas
e correm as águas no rio.
Da pedra fico a olhar
na pedra o sono me pega
no sapato sempre a pedra
no meio, o caminho me cega.
Tua direção recusa o polegar
dirijo-me pela estrada
pela vala, pela vaga
vagueando o nada.
Manhã vindoura,
traz a madrugada.
Querida, benvinda de volta aos poemas!
Beijo enorme. Te vejo em breve.
De.
Corrigindo: ócio.
Muito bacana!
nunca deixe de escrever!
Um beijo,
Denise
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