segunda-feira, julho 19, 2010

Enfim, ouvirei o silêncio de sua ausência em minha vida.
Enfrentarei o medo dessa longa despedida.

segunda-feira, julho 12, 2010

Tempo tolo

Tempo
não seja tolo,
perdoe-me,
pois não zombo de ti.

Só não entendo essa mágoa à toa,
pois para mim o covarde
é você que só pensa em partir.

E se me esconde suas intenções
e eu sem tempo as esqueci,
por quê me faz correr atrás de ti agora
e me reservas como paga
ameaças ao tempo que esta por vir?

Logo eu,
que nunca perdi tempo,
só te julguei sem fim,
quer o posto que daria a um velho amigo,
que não tem mais tanto tempo para mim?

Será que esquece
o quanto já foste bondoso,
um amante generoso,
quando eu nem pensava em ti?

Ora tempo,
não seja tolo,
sempre te amei
e jamais ousaria por a culpa em ti,
mas sei quando não me perdoa,
o que pensa e nunca me diz,
que te entregastes esse tempo todo
e eu só fiz de ti o que bem quis.

domingo, julho 04, 2010

Reencontro

Foi ligeiro, como a ciranda
e próximo, como devia,
foi raro, como sempre
e no meio da tarde chovia.

O entorno era irretocável
e cada momento valeu por dias
em que cresceste tão indomável,
enquanto eu te amava como podia.