rima-mari-rima
Novas postagens pelo menos aos domingos. Será uma honra a reprodução de qualquer um dos poemas na web, mas peço o favor de manter a autoria (Mari Marinaro), a integra (título e versos) e, se possível, o endereço do blog. Obrigada, Mari Marinaro TODOS OS POEMAS POSTADOS TÊM O DIREITO AUTORAL REGISTRADO NA BIBLIOTENA NACIONAL
sexta-feira, março 23, 2007
sábado, março 17, 2007
Meu Presente

Para sempre estarei contigo,
Não importa quem vá primeiro.
Para sempre ouvirei teu riso,
Não importa quem chore mais,
Para sempre viverei em teus olhos,
Não importa quando se cerrem,
Para sempre te amarei loucamente,
Não importa se enlouqueço mais,
O que desta vida se compreende?
Quem mensura um amor assim?
Sei que dela recebi um delicado presente,
Nada vale mais que um amor sem fim.
quarta-feira, março 07, 2007
De ponto em ponto

Foto: Cesar Braga de Oliveira
Sempre fui feliz.
Será que esqueço algo?
Bolhas de sabão. Sonhos nunca em vão.
Doce de marmelo. Príncipe encantado.
Sempre Peter Pan.
Não.
Não esqueci de nada. Nem do violão.
De verso cantado, de antigos namorados,
presente e passado, luz no coração.
É minha lanterna ou minha vocação.
Vou pisando leve, toque delicado,
cheiro açucarado, rosas pelo chão.
Para sempre é quanto?
Rende mais um dia?
Mais um namorado?
Quem não tem passado,
sabe o que do amor?
E se for ousado, acho até bonito
e a qualquer hora
vale brincadeira,
que revela à vida tantas direções.
E se tenho bússola, busco por um norte.
Um ombro macio, para cabeça-dura,
ver que há consistência até no algodão.
Já que sou feliz e não tenho dúvida,
faço a minha parte, termino meus dias,
sempre atrás de rima, é minha oração.
Amanhece o dia, traz outras verdades.
Mas não é mentira, gosto de alegria,
tenho lindos filhos, ainda escrevo um livro,
e faço umas canções.
Não esqueço nada.
Nada de importante.
Sou feliz e pronto.
Tenho bons amigos,
com minhas tristezas, descubro caminhos,
vou somando pontos.
domingo, março 04, 2007
Leões, o fogo e a rosa

Foto: Conchi Deza Alves
Quando caminho pela floresta,
sempre a desvendo curiosa,
atrás do que me interessa,
enfrentar leões, o fogo e a rosa.
E os leões que venham valentes,
farejando o vento e famintos
mostrando todos seus dentes,
a provocar meus instintos.
E o fogo, vingue crescente, sem atrair vingança,
e se queimar ardente,
que apague de repente,
a minha imagem e semelhança.
Da rosa, só a quero no caminho,
suave, doce e perfumada,
saberei de seus espinhos,
e se vingarem vermelhas, aceito-as até desalmadas.